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A CULTURA DEVORA [O RH] NO CAFÉ DA MANHÃ

O título acima, obviamente, é um trocadilho alusivo à célebre frase: “a cultura devora a estratégia no café da manhã”, cuja autoria comumente é atribuída ao guru da Administração moderna, Peter Drucker (há controvérsias em relação ao verdadeiro autor).

Independentemente da autoria da frase (ou se o termo correto é: devora, come ou engole), o fato é que, no nosso entendimento, não temos a menor dúvida de que culturas organizacionais retrógradas e pouco inspiradoras aniquilam quaisquer estratégias bem-intencionadas provenientes das áreas de Recursos Humanos.

Culturas que não evoluem e não inspiram, invariavelmente sustentam modelos de gestão arcaicos, focados em resultados de curto prazo, comando e controle, centralização de poder, pouquíssima autonomia, falta de transparência e coexistência da liderança tóxica (com conivência), aquela que não respeita, não se comunica, não inspira e, pior, não conquista a confiança das pessoas.

As lideranças (desde o CEO) devem ser os principais artífices da transformação de uma organização, pois são os protagonistas da gestão de pessoas.

E essa transformação começa pelo exemplo a ser dado a partir do topo da pirâmide hierárquica, com menos intenções e mais atitudes, as quais devem evidenciar efetivamente a mudança de comportamento dentro da organização.

No vídeo abaixo, você terá a oportunidade de conhecer um caso real de "virada de chave" da alta administração, onde o CEO de uma importante empresa brasileira, após o desligamento do sexto diretor de Recursos Humanos (um a cada seis meses), deduziu que provavelmente o problema estava na cúpula da organização. A partir daí, antes de partir para uma nova contratação de um executivo de RH, assumiu juntamente com a sua irmã, também sócia administradora da empresa, a função de gestão da área de Recursos Humanos, com a missão de mergulhar na jornada do colaborador, identificando todos os pontos de ruptura que eventualmente comprometiam a experiência das pessoas no dia a dia de trabalho, constatando, ao final, a necessidade de iniciar um grande e desafiador processo de transformação da cultura organizacional, com grande impacto para o negócio. Um depoimento inspirador e autêntico. Vale a pena assistir.

A coerência nas decisões, a transparência na comunicação e o senso de justiça tendem a promover a confiança mútua, o primeiro passo para uma transformação efetiva.

Se o modelo de gestão não mudar, as pessoas permanecerão condicionadas a entregar mais do mesmo, independentemente da realização de treinamentos, que passarão a ser percebidos como meras atividades enfadonhas, sem qualquer credibilidade ou ressonância interna.

Criatividade, Inovação e intraempreendedorismo, são reflexos de uma cultura de negócios forte, onde se predomina a confiança mútua, a autonomia e o senso de corresponsabilidade.

Se não existir uma cultura positiva, nenhuma contratação fará a diferença, uma vez que as pessoas performam muito melhor quando se identificam com o negócio, quando há o chamado “fit cultural”.

Caso contrário, o RH vai operar no limbo.

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