NÃO SE INICIA UMA TRANSFORMAÇÃO DA CULTURA ORGANIZACIONAL PELO RH

Essa transformação começa pelo exemplo a ser dado a partir do topo da pirâmide hierárquica, com menos intenções e mais atitudes, as quais devem evidenciar efetivamente a mudança de comportamento dentro da organização.

As lideranças (desde o CEO) devem ser os principais artífices da transformação de uma organização, pois são os protagonistas da gestão de pessoas (líderes são catalisadores de mudanças).

Culturas organizacionais retrógradas e pouco inspiradoras aniquilam quaisquer estratégias bem-intencionadas provenientes das áreas de Recursos Humanos.

Nesse contexto de mudança, o RH assume a missão de ser o facilitador do processo de transformação cultural, delineando estratégias efetivas para o desenvolvimento das lideranças, para que os líderes assumam efetivamente o papel de agentes da transformação e multiplicadores da cultura organizacional.

O comportamento do líder deve ser pautado pela coerência nas suas decisões, pela transparência na comunicação e pelo senso de justiça, atitudes que promovem a confiança mútua, o primeiro passo para uma transformação efetiva.

Se o modelo de gestão não mudar, as pessoas permanecerão condicionadas a entregar mais do mesmo, independentemente da realização de treinamentos, que passarão a ser percebidos como meras atividades enfadonhas, sem qualquer credibilidade ou ressonância interna.

Criatividade, Inovação e intraempreendedorismo, são reflexos de uma cultura de negócios forte, onde se predomina a confiança mútua, a autonomia e o senso de corresponsabilidade.

Se não existir uma cultura positiva, nenhuma contratação fará a diferença, uma vez que as pessoas performam muito melhor quando se identificam com o negócio, quando há o encaixe cultural.

A área de Recursos Humanos sozinha não é capaz de conduzir uma mudança tão significativa e impactante. Se o processo de transformação da cultura organizacional não vier de cima para baixo, o RH vai operar no limbo.