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O RH TECNOLÓGICO e o RH ESTRATÉGICO
A área de Recursos Humanos vive um momento especial e sem precedentes, sobretudo em função da estreita relação que vem estabelecendo com as novas tecnologias, que aprimoram os seus processos e rotinas, resolvem problemas e inovam entregas.
As startups de RH – HR techs – estão revolucionando o mercado com suas soluções para este setor.
Podemos destacar pelo menos 11 focos de atuação predominantes:
- Avaliação e acompanhamento de performance
- Engajamento de colaboradores
- Entrevistas
- Gestão de Benefícios
- LMS, Cursos, Treinamentos e Learning
- Plataforma de Vagas
- People Analytics (análise de pessoas e perfis)
- Ponto, Operações, Folha e Gestão de Documentos
- Recrutamento e Seleção
- Saúde Ocupacional e Bem-Estar
- Temporários / Freelancers
Estas novidades trazidas pela tecnologia estão gradativamente automatizando as atividades operacionais do RH e criando novas alternativas de relacionamento entre as empresas e seus colaboradores.
Mas, será que gerir pessoas através da tecnologia confere à área de Recursos Humanos o condão estratégico que sempre almejamos e defendemos?
Da mesma forma, podemos afirmar que o RH tecnológico é realmente estratégico?
É essencial compreendermos preliminarmente que a tecnologia é apenas o meio que poderá contribuir com a inovação.
O que de fato promove a inovação é a construção de uma cultura interna sólida, que estimule o intraempreendedorismo, o pensamento crítico e o desejo de pensar diferente.
O RH tecnológico não é necessariamente um RH estratégico, assim como o RH estratégico não é indispensavelmente tecnológico.
Otimizar o processamento e a gestão dos dados e informações é extraordinário, no entanto, se o RH não souber utilizá-los para solucionar problemas e entregar resultados, reduzir despesas, elevar receitas, gerar competitividade e, sobretudo, apoiar o processo decisório e a estratégia da organização, estes analytics se tornarão prescindíveis.
Outrossim, não há estratégia ou tecnologia que sobreviva a culturas que não incentivam a interação e o debate de novas ideias, que estão presas ao passado e são avessas à mudança, que não estimulam a autonomia e a tomada de decisões, que não praticam a comunicação franca, direta e transparente em todos os níveis, que não encorajam as pessoas a assumirem desafios e metas, que não compreendem a importância de contarem com lideranças inspiradoras, que desenvolvem e engajam seus times.
Acreditamos que a tecnologia, por si só, não chancela a postura estratégica em gestão de pessoas.
O RH estratégico, tecnológico ou não, tem como missão: fomentar o desejo de PERTENCER, CONTRIBUIR e PERMANECER.
Para que isso aconteça na prática, o velho conceito do RH estruturado em "caixinhas" deve dar lugar a uma concepção totalmente nova, em que todos os seus integrantes, independentemente da função, estabeleçam um senso de convergência em torno deste propósito.
É fundamental que todas as ações planejadas pelo RH estejam conectadas aos objetivos estratégicos da empresa e que todos tenham a plena convicção de que estas ações devem impactar positivamente as pessoas e a organização.
Por menos movimento e mais ações efetivas.
Este é o RH estratégico que acreditamos (melhor ainda se também puder ser tecnológico).
Fomente o desejo de PERTENCER, CONTRIBUIR e PERMANECER.