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O RH TECNOLÓGICO e o RH ESTRATÉGICO

A área de Recursos Humanos vive um momento especial e sem precedentes, sobretudo em função da estreita relação que vem estabelecendo com as novas tecnologias, que aprimoram os seus processos e rotinas, resolvem problemas e inovam entregas.

As startups de RH – HR techs – estão revolucionando o mercado com suas soluções para este setor.

Podemos destacar pelo menos 11 focos de atuação predominantes:

  1. Avaliação e acompanhamento de performance
  2. Engajamento de colaboradores
  3. Entrevistas
  4. Gestão de Benefícios
  5. LMS, Cursos, Treinamentos e Learning
  6. Plataforma de Vagas
  7. People Analytics (análise de pessoas e perfis)
  8. Ponto, Operações, Folha e Gestão de Documentos
  9. Recrutamento e Seleção
  10. Saúde Ocupacional e Bem-Estar
  11. Temporários / Freelancers

Estas novidades trazidas pela tecnologia estão gradativamente automatizando as atividades operacionais do RH e criando novas alternativas de relacionamento entre as empresas e seus colaboradores.

Mas, será que gerir pessoas através da tecnologia confere à área de Recursos Humanos o condão estratégico que sempre almejamos e defendemos?

Da mesma forma, podemos afirmar que o RH tecnológico é realmente estratégico?

É essencial compreendermos preliminarmente que a tecnologia é apenas o meio que poderá contribuir com a inovação.

O que de fato promove a inovação é a construção de uma cultura interna sólida, que estimule o intraempreendedorismo, o pensamento crítico e o desejo de pensar diferente.

O RH tecnológico não é necessariamente um RH estratégico, assim como o RH estratégico não é indispensavelmente tecnológico.

Otimizar o processamento e a gestão dos dados e informações é extraordinário, no entanto, se o RH não souber utilizá-los para solucionar problemas e entregar resultados, reduzir despesas, elevar receitas, gerar competitividade e, sobretudo, apoiar o processo decisório e a estratégia da organização, estes analytics se tornarão prescindíveis.

Outrossim, não há estratégia ou tecnologia que sobreviva a culturas que não incentivam a interação e o debate de novas ideias, que estão presas ao passado e são avessas à mudança, que não estimulam a autonomia e a tomada de decisões, que não praticam a comunicação franca, direta e transparente em todos os níveis, que não encorajam as pessoas a assumirem desafios e metas, que não compreendem a importância de contarem com lideranças inspiradoras, que desenvolvem e engajam seus times.

Acreditamos que a tecnologia, por si só, não chancela a postura estratégica em gestão de pessoas.

O RH estratégico, tecnológico ou não, tem como missão: fomentar o desejo de PERTENCER, CONTRIBUIR e PERMANECER.

Para que isso aconteça na prática, o velho conceito do RH estruturado em "caixinhas" deve dar lugar a uma concepção totalmente nova, em que todos os seus integrantes, independentemente da função, estabeleçam um senso de convergência em torno deste propósito.

É fundamental que todas as ações planejadas pelo RH estejam conectadas aos objetivos estratégicos da empresa e que todos tenham a plena convicção de que estas ações devem impactar positivamente as pessoas e a organização.

Por menos movimento e mais ações efetivas.

Este é o RH estratégico que acreditamos (melhor ainda se também puder ser tecnológico).

Fomente o desejo de PERTENCER, CONTRIBUIR e PERMANECER.

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